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18 nov 2022

Tendências em educação, saúde e o mundo do trabalho pautam palestra do Sesi na Expovale + Construmóbil

Atividade atentou para a saúde e o bem-estar dos trabalhadores (Roberta Colombo / R3 Produtora)

As “reflexões para um mundo em mudança: tendências em educação, saúde e o mundo do trabalho” foram o tema da palestra promovida pelo Sesi nesta sexta-feira (18) no Auditório da Expovale + Construmóbil. Ministrada pelo sociólogo coordenador de Inovação da entidade, Fernando Rosa, a atividade instigou uma análise sobre as implicações dessas tendências nas empresas e o quanto é preciso atentar para a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.

Em sua explanação, Rosa esclareceu que os estudos do Sesi não falam de questões econômicas, de mercado ou para um setor específico. “Em resumo, estamos pesquisando sobre as pessoas”, explicou. Segundo ele, essa é uma forma de ajudar a incorporar novas reflexões para se pensar mais no horizonte e nas possiblidades que eles oferecem.

A primeira tendência apresentada foi a “Era do cuidado”, através da qual se observa uma crescente disposição dentro das empresas para dialogar sobre esse desafio. Ao apresentar um estudo que aponta que o Brasil é o país com maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo e que em 2020 foram registrados mais de 576 mil afastamentos decorrentes de transtornos mentais e comportamentais, Rosa afirmou: “Está tudo bem dizer que não está bem”.

Logo em seguida, o sociólogo falou sobre a “nova busca do propósito para o trabalho” e “a força da geração Z”, que hoje já corresponde a 1/4 da população brasileira. As duas últimas tendências dizem respeito ao “bem-estar mental da próxima geração”, com todos os impactos das mídias sociais e dos jogos nas crianças, e à “revolução das habilidades”, a qual fará com que 50% da força de trabalho aprenda algo novo até 2025.

Para encerrar, Rosa provocou questionamentos sobre as tendências mais próximas de cada realidade e sobre quais são mais importantes para serem exploradas. “Cada vez mais os espaços de trabalho precisam incorporar reflexões desse tipo, porque no fim das contas, estamos juntos no mesmo barco e é só se ajudando que a gente vai pra frente”, concluiu.