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15 nov 2018

Música latino-americana e tradicionalista gaúcha marcam feriado na Expovale

Os Serranos lotaram Pavilhão de Shows - Crédito: Carioca Fotografia

A Expovale terminou com música de qualidade no feriado (15). Com músicas que muitos conheciam e cantavam junto, o público curtiu o Grupo Paraná no final da tarde e, na seequência, deixou-se contagiar por Os Serranos, lotando o Pavilhão de Shows. Formado no sudoeste paranaense, o Grupo Paraná trouxe para a feira um repertório latino-americano como chacareira, zambas, chamamé e ritmos gaúchos. Com uma abordagem diferenciada e explorando cinco vozes, os artistas apresentaram canções de própria autoria, como Terra Santa, e outras que fizeram parte da formação do grupo. Apesar de possuírem carreiras solo, os amigos se encontraram no palco e ao som de violão, guitarrón, baixo, acordeon e percussão, demonstraram toda afinidade e estima que têm pela música. “O que nos leva a cantar é algo que você só descobre vendo nossa apresentação”, revelou o integrante Paulo Merisio.

Os Serranos
O gaiteiro abriu a gaita e Os Serranos fizeram uma retrospectiva de seus 50 anos de estrada, tocando desde os clássicos como Tordilho Negro e Tertúlia até as canções mais recente e aquelas que nem foram gravadas ainda. Comemorando o cinquentenário do grupo tradicionalista formado em 1968, o gaiteiro Daniel Hack comentou do orgulho e satisfação por estar celebrando a conquista na Expovale: "Estamos com o coração em festa. Vamos estar no palco tocando e confraternizando com todo mundo e sempre desejosos de conseguir envolver as pessoas e de contribuir com momentos de grande emoção. Essa é a nossa grande realização".

O show oferecia cadeiras para a plateia, mas Janaína Giovanella (31) e o marido Valdair Boeno (31) preferiam dançar enquanto os ídolos de infância cantavam. "Gostamos muito de dançar e eles são contagiantes", afirmou Boeno. Para ele, o amor pelo tradicionalismo tá no coração. Tanto que já influencia as filhas gêmeas de cinco anos, ambas frequentando CTG. Quem também aprovou foi Luís Alberto Pochmann (69), de Lajeado. "Já tinha assistido um show deles há alguns anos atrás, mas foi muito bom ver novo". Quando os artistas empunharam a gaita e emendaram uma performance solo, ele exclamou: "Eles brincam com a gaita, são bons demais!"